Segundo dados do Dieese-PA, em 2017 foram fechadas mais de 6 mil vagas de empregos formais no setor.

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconomicos do Pará (Dieese-PA) divulgou, nesta quinta-feira (15), um estudo com base em informações do Ministério do Trabalho sobre a trajetória do desemprego no setor da construção civil no Pará em 2017. Segundo as análises, entre os setores econômicos do Estado, o da construção civil foi o que mais desempregou, com a extinção de mais de 6 mil postos de trabalho.

Segundo o balanço, nos Estados do Norte em 2017 a maioria apresentou saldos negativos na gweração de empregos, com destaque para o Pará, que perdeu 6.177 postos de trabalho. O segundo lugar ficou com o Amazonas, que com a perda 1.456 postos de trabalho. Em 2017 foram feitas em todo o Norte, no setor da construção civil, 83.153 admissões contra 89.695 desligamentos gerando um saldo negativo de 6.542 postos de trabalhos.

Região Norte

Segundo as pesquisas, no ano passado o setor da construção civil foi o que apresentou a maior queda na geração de empregos formais, com um recuo de 8,10%. Somente no mês de dezembro houve queda de 4,05% na geração de empregos. Foram feitas em todo o estado 1.708 admissões contra 4.634 desligamentos, deixando um saldo negativo de 2.926 postos de trabalho perdidos.

As análises mostram ainda que nos sete estados da região Norte, no mês de dezembro. A exceção foi Roraima que teve um pequeno saldo positivo de quatro postos de trabalho. Já o destaque negativo ficou por conta do Estado do Pará, que perdeu 2.926 postos. Ainda segundo o Dieese-PA, foram feitas em toda a região Norte, no mês de dezembro, no setor da construção civil, 3.333 admissões contra 8.074 desligamentos. A situação gerou um saldo negativo de 4.741 postos de trabalho, com um decréscimo de 3,40%.

FONTE: https://g1.globo.com/pa/para/noticia/construcao-civil-e-o-setor-da-economia-que-mais-desemprega-no-para.ghtml