A categoria reivindica também a recomposição da Gratificação de Trânsito, do Auxílio Alimentação e do Adicional de Insalubridade. Ato é unificado com servidores público que apoiam o movimento.
ervidores do Departamento Estadual de Trânsito do Pará (Detran), em greve há três semanas, realizam ato público em frente a sede do órgão, na manhã desta quinta-feira (3), em Belém. Protesto é unificado com outras categorias do serviço público que apoiam o movimento, como os professores que paralisaram as atividades na quarta (2).
O Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará (Sindtran) informou que teve a primeira rodada de negociação junto à Secretaria de Estado de Administração (Sead) e aguarda a segunda rodada. Ainda segundo o sindicato, 70% dos servidores do Pará aderiram o movimento grevista. “Temos servidores parados em todas as unidades do Detran no Estado, os serviços estão reduzidos em todos os municípios”, afirma o presidente do sindicato, Élison Oliveira.
O G1 entrou em contato com a Sead e o Detran e aguarda posicionamento sobre as denúncias e reivindicações da categoria.
Segundo a categoria, entre as principais reivindicações estão: a realização de concursos públicos, para que sejam preenchidos cerca de 800 cargos vagos; um reajuste salarial maior do que o proposto pelo Governo do Estado, já que os valores estão congelados desde 2015; além do término de contratos com as empresas terceirizadas, que não representam melhorias no atendimento ao público.
Além disso, a categoria reivindica a recomposição da Gratificação de Trânsito em R$ 200, a recomposição do Auxílio Alimentação em R$ 121 e a concessão do Adicional de Insalubridade para algumas atividades, como os trabalhadores no setor de vistoria veicular.
Irregularidades
O presidente Sindtran denunciou durante o ato algumas irregularidades no órgão, como a suposta existência de gerentes fantasmas de Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) nomeados com portarias publicadas no Diário Oficial do Estado com cargos comissionados no valor aproximado de R$ 3.500.