Ao menos quatro mortos e nove pessoas feridas – incluindo duas crianças. Este pode ser o saldo de uma noite de terror que começou por volta das 22h desta terça-feira (6), na Rua Nova Segunda, entre as ruas Tupinambás e Apinages, no bairro Condor, em Belém.
Entre os feridos, um casal de crianças: uma menina de quatro anos, atingida na cabeça, e um menino de cinco anos, ferido em um dos pés.
De acordo com vários áudios compartilhados nas redes sociais, tanto os moradores da área quanto as testemunhas do crime acreditam na ação de milicianos.
Os encapuzados chegaram em três carros, fecharam o bar onde as vítimas estavam e dispararam várias vezes em direção da população. Ainda segundo as testemunhas, aparentemente, não havia um alvo específico.
(Foto: via Whatsapp)
SOBREVIVENTES FORAM ENCAMINHADOS PARA O HPSM DO GUAMÁ E HMUE DE ANANINDEUA
“Foi muito tiro, muito tiro. Todos estavam armados e atirando pra todo lado”, disse por telefone ao DOL uma testemunha que pediu para não ser identificada.
Segundo a Polícia Militar, as vítimas estavam dentro de um bar assistindo a um jogo de futebol, quando os veículos fecharam a rua e, em seguida, encapuzados desembarcaram e efetuaram os disparos.
A maioria dos sobreviventes foi socorrida e encaminhada para o HPSM (Hospital Pronto Socorro Municipal) Humberto Maradei, no bairro do Guamá, enquanto duas vítimas foram levadas em estado grave ao HMUE (Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência), em Ananindeua.
(Foto: via Whatsapp)
SUBMETRALHADORA PODE TER SIDO USADA NO CRIME
Por telefone, o CIOP (Centro Integrado de Operações) confirmou ao DOL que, poucos minutos após os assassinatos, uma guarnição da Polícia Militar avistou uma submetralhadora em posse de dois indivíduos que fugiram em direção à mata do canal do Tucunduba.
Como os agentes estavam do outro lado do canal, isso impossibilitou a abordagem em tempo hábil.
Não há confirmação se a arma de fogo foi usada no crime, porém, algumas testemunhas afirmaram que o som dos disparos lembrava uma metralhadora.
(DOL com informações de Antônio Melo/Diário do Pará)