Os universitários reivindicaram questões como a insegurança na UEPA e o corte de verbas e bolsas de auxílio estudantil.
Alunos da Universidade Estadual do Pará (Uepa) fecharam em protesto a avenida Almirante Barroso, em Belém, no início da noite desta terça-feira (19). O congestionamento se estendeu desde a frente da universidade, na Perebebuí, até a travessa Antônio Baena. Os universitários reivindicaram questões como a insegurança na UEPA e o corte de verbas e bolsas de auxílio estudantil.
Muitos motoristas, impedidos de seguir viagem, desligaram seus carros e aguardaram o trânsito fluir.
Em nota, a Uepa disse que a segurança nos campi é feita por empresa terceirizada, responsável pela defesa de cunho patrimonial, e que há ainda o monitoramento feito por câmeras e o contato permanente com órgãos de segurança do estado.
Em relação às bolsas de assistência estudantil, a Uepa reconhece que o número ainda não é o ideal, mas anualmente lança edital para a seleção de alunos. O número de bolsas cresce a cada ano de acordo com os tetos orçamentários, disse a instituição.
Quanto à falta de estrutura nos laboratórios dos cursos de saúde, a Uepa informou que está em processo de aquisição de computadores, splits e materiais de uso em laboratório.
Sobre a acessibilidade, a Uepa disse que dispõe de uma comissão responsável por transformar os 20 campi da universidade em ambientes completamente adaptados para pessoas com deficiência. A prioridade, segundo a instituição, é discutir e planejar projetos estruturais e pedagógicos para tornar o ambiente receptível a todo público que possui alguma limitação física.
Em relação à abertura de novos cursos, a Uepa informou que recebe demanda da comunidade, no entanto, o Conselho Universitário (Consun) analisa todas as possibilidades antes do lançamento do edital do Processo Seletivo, a fim de evitar a precarização do ensino ou a oferta de cursos sem qualidade.