A violência contra policiais militares chegou a um descontrole total. O Pará carrega hoje, o peso de 33 PMs mortos em 2018, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, onde aumentou para 64 o número de policias assassinados.
A ausência das autoridades no controle da criminalidade foi repudiada pelo cabo Francisco Xavier, diretor da Associação da Associação Nacional de Cabos e Soldados e Bombeiros – Região Norte.
Para Xavier, os policiais estão “pagando pelo aumento da criminalidade e pela omissão do Governo. Tá todo mundo de braços cruzados enquanto nossos colegas estão perdendo a vida”, criticando o pouco efetivo, as más condições de trabalho e a baixa remuneração dos PMs.
O Pará não é só o segundo Estado com maior número de policiais assassinados, como também carrega o alarmante número de agentes de segurança mortos de janeiro a julho. Além de 33 PMs, dois policiais civis, dois agentes prisionais e três guardas municipais foram assassinados em 2018.
PM desconsidera atentado contra policiais
Dois policiais mortos, um ferido e uma viatura alvo de tiros de criminosos. Esses foram resultados de ocorrências que envolveram policiais militares no Pará no final de semana. Mesmo assim, a Polícia Militar do estado desconsidera a afirmação de atentado contra policiais nos casos registrados.
“Na maioria das ocorrências existia em curso ações de policiamento preventivo e empregadas repressões necessárias. A excepcionalidade foi o caso do sargento Renato Alves, vítima de latrocínio ocorrido na noite de ontem (21), em Barcarena, mas que originou uma operação para a prisão dos envolvidos”, informou a PM, através de nota.
Audácia dos criminosos até dentro de banco em Belém
Um caso recente mostrou que a insegurança está em todos os lugares. Um vigilante morreu após ser baleado durante uma tentativa de assalto dentro de um banco em que trabalhava, localizada no cruzamento da avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, em Belém.
Antônio Sérgio de Oliveira foi baleado no rosto após ser rendido por três criminosos que entraram na agência com um simulacro de arma e fugiram após o crime, levando a pistola do vigilante.
(DOL)
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