Por Marcelo Zelic

Dentre os vários vídeos que registraram a renuncia do presidente afastado da Câmara dos Deputados, escolhemos o da TV Câmara que além da íntegra do pronunciamento de Eduardo Cunha, traz também dois outros assuntos do toma-lá-da-cá do impeachment. O pré-sal e as anistia de dívidas aos estados.

O golpe contra a democracia no Brasil deu hoje mais um passo no sentido de tornar de fato o governo interino de Michel Temer e suas pautas de desmonte das conquistas sociais, estas, anunciadas somente para depois da votação do impeachment em agosto.

Esse anúncio de maldades para agosto, com destaque desde final de junho na grande imprensa,  é também uma cortina de fumaça para esconder que a votação marcada para 3ª feira próxima sobre a liberação geral do pré-sal para empresas estrangeiras, é maldade também e do tipo das criminosas. O alarde das maldades para agosto, busca o efeito de amenizar a ação de lesa-pátria contra o patrimônio brasileiro do petróleo.

Atenta o governo golpista, ao retirar o investimento proveniente do pré-sal em educação e saúde como definido por lei de Dilma Rousseff em seu primeiro mandato e que traz sustentabilidade e aporte orçamentário anual para darmos um salto qualitativo nestes setores.

Tanto a renúncia de Eduardo Cunha, que abre nova eleição para presidência da Câmara dos Deputados e assim destrava a porteira para que os projetos das maldades andem mais rápido no Congresso, como também o avanço do projeto de lei que acaba com o monopólio da Petrobrás para a exploração do pré-sal, apontam para acordos e cumprimentos de acordos no sentido de formalizar o afastamento da presidenta Dilma Rousseff na votação no senado em agosto, consumar o golpe entreguista e acabar com o rumo político de inclusão social existentes nos últimos governos.

O petróleo é nosso, para saúde e educação.

#foratemer