Paulo Fonteles Filho:
As agressões do deputado “matador de pobres”, Eder Mauro, ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Pará, Carlos Bordalo, dentro das dependências do parlamento paraense é mais um episódio da violência simbólica e intimidação sem precedentes contra defensores de direitos humanos na Amazônia paraense.
Eu, forçado ao exílio por conta das ameaças desses brutamontes, me solidarizo ao camará Carlos Bordalo, que tem tido uma atuação irretocável à frente da CDH-Alepa que também – e principalmente – o transforma em alvo de grupos de extermínio com larga atuação nas periferias paraenses.
O que desponta em meio à Chacina de Pau D’ arco é a associação desses grupos com empresas de segurança privada e as milícias do latifúndio, marca indelével da violência da grande propriedade rural contra a luta de camponeses pobres pela posse da terra na imensa Amazônia, tão ultrajada por grilagens, desmatamentos, pobreza, assassinatos políticos e violações de direitos.
O golpe de Temer fez recrudescer o purgatório sobre o povo, com a quebra de direitos sociais e trabalhistas, além da criminalização das justas lutas por um país sem pobreza ou miséria.
O que transforma tudo num caos sangrento é que parece contar com a irresponsabilidade do governador Simão Jatene, a letargia de um judiciário conivente e com o silêncio das estatuas de marfim.
Eder Mauro é um xiita de direita, extremista odioso com mandato, chefete, fascista, as milícias contam com sua chancela e braço verborrágico. Sua ascensão no mundo político – apoiado por programas sensacionalistas de rádio e televisão – levará a mais mortes, medo e ruína das famílias paraenses, inclusive de policiais honestos.
É fundamental que passemos, então, à denunciá-lo em tribunais internacionais como genocida que é.
#Justiça #ForaTemer #DiretasJá
Bate boca na Alepa from Luiz Carlos Azenha on Vimeo.