Sete policiais militares e outros sete suspeitos de envolvimento em ações de milícia na Região Metropolitana de Belém foram presos nesta terça-feira (5) durante operação conjunta realizada pelas Polícias Civil e Militar. Uma coletiva de imprensa foi realizada na sede da Polícia Civil, no bairro de Nazaré, para dar mais informações sobre o caso.

Os alvos são apontados como participantes de diversos crimes, incluindo a chacina ocorrida em janeiro desde ano, quando mais de 20 homicídios foram registrados na capital paraense após a morte do soldado da Rotam, Rafael Costa, baleado durante uma ação policial.

Dentre os policiais militares – que não tiveram as identidades reveladas – está um subtenente, três soldados e três cabos. Os militares tiveram prisões preventivas decretadas, enquanto os demais suspeitos tiveram prisões temporária.

Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), os militares serão conduzidos para o presídio “Coronel Anastácio das Neves” e os demais, para o complexo penitenciário de Americano, em Santa Izabel.

O grupo de extermínio foi investigado durante cerca de sete meses. Segundo as investigações, neste período, os suspeitos seriam responsáveis por 17 assassinatos e, pelo menos, seis tentativas de homicídios.

O prazo do inquérito tem conclusão de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

Operação

Ao todo, 250 policiais civis e militares estiveram nas ruas da capital paraense desde as 3h para cumprir 39 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de condução coercitiva. Também foram apreendidas 11 armas de fogo, seis carros e 4 motocicletas que eram usadas pelos suspeitos.

A Operação Cantera (que em espanhol significa Pedreira) recebeu este nome porque os principais homicídios e presos estavam concentrados no bairro da Pedreira, em Belém.

(DOL com informações de Alice Martins Morais/Diário do Pará)

FONTE: http://m.diarioonline.com.br/noticias/policia/noticia-448071-.html