O processo foi marcado por protestos de movimentos sociais, sindicatos, políticos e diretores da Cemig que repudiam a privatização das hidrelétricas, além de ações judiciais que impediram, por um tempo, a conclusão da operação. No entanto, como de praxe no governo de Temer, as tentativas de diálogo foram ignoradas.

“Hoje é um dia muito triste para Minas, que acaba de perder um patrimônio importante. Esses mesmos R$ 12 bi poderiam ser conseguidos com combate à sonegação, respeitando o patrimônio do povo, mas Temer não age assim. Em nome da sua renegociação da dívida vale tudo”, criticou a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), integrante da Frente Parlamentar em Defesa da Cemig.

Os chineses da Spic Pacific Energy PTY arremataram São Simão por R$ 7,18 bilhões, em lance único, ágio de 6,51%. A Engie arrematou a usina de Jaguara por R$ 2,171 bilhões, ágio de 13,59%, e a de Miranda por R$ 1,36 bilhão, ágio de 22,42%. A Enel levou a usina de Volta Grande por R$ 1,419 bilhão, ágio de 9,84%.

A Cemig, por meio da joint venture Aliança, não apresentou qualquer proposta pelas usinas hidrelétricas.

FONTE: Portal Vermelho – http://www.vermelho.org.br/noticia/302426-1