Caminhada sai da sede da Sead até o Mercado de São Brás. Bancários paralisaram as atividades. Professores da UFPA, Ufra e escolas estaduais aderiram ao movimento.

Profissionais de diversas categorias participam de mobilização nacional contra a reforma da Previdência Social, em Belém, na manhã desta segunda-feira (19). Os manifestantes se concentraram em frente a Secretaria de Estado de Administração (Sead), na travessa do Chaco, e seguiram em caminhada pela avenida Almirante Barroso até o Mercado de São Brás, interditando a via.

Segundo a coordenação do protesto, cerca de 800 pessoas participam do ato. A Polícia Militar não divulgou estimativa.

Participam do ato oito entidades sindicais, a CSP-Conlutas, Força Sindical, CUT, CTB, UGT, CSB, Nova Central Sindical e Intersindical, além de profissionais do Detran, da Polícia, da área da saúde e bancários.

De acordo com o professor Matheus Ferreira, a caminhada marca também um dia importante para os servidores estaduais. “Essa proposta praticamente acaba com o direio de se aposentar. E esse ato quer alertar e sensibilizar a sociedade sobre a reforma. Hoje é um dia nacional de luta, mas também é a abertura da pauta oficial como o Governo do Estado.

Trabalhadores se concentraram em frente a sede da Sead, em Belém. (Foto: Divulgação / Sintepp)Trabalhadores se concentraram em frente a sede da Sead, em Belém. (Foto: Divulgação / Sintepp)

Trabalhadores se concentraram em frente a sede da Sead, em Belém. (Foto: Divulgação / Sintepp)

Paralisações

Os portões da Universidade Federal do Pará (UFPA) amanheceram fechados para entrada de veículos, apenas pedestres têm acesso liberado pelos portões 1, 2 e 3. Somente o portão 4, onde funciona o Hospital Bettina Ferro está com livre acesso de carros. Alguns prédios estão fechados dentro da universidade.

Professores da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e de diversas escolas públicas também vão paralisar as atividades e por isso terão os expedientes alterados.

O Sindicato dos Bancários aderiu o ato com paralisação geral aprovada pela categoria. “O total de votos necessários ainda não está garantido, graças ao enfrentamento que estamos fazendo em todo o país, por isso é importante parar no dia 19 para que possamos um dia ter o direito a nossa tão sonhada aposentadoria, ou do contrário, é capaz de morrermos e não conseguirmos nos aposentar”, destaca o presidente do Sindicato, Gilmar Santos

Reforma da Previdência