Candidato ao governo estadual concedeu entrevista à TV Liberal nesta sexta-feira, 14.

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O candidato ao governo estadual do Pará Paulo Rocha (PT) afirmou, durante entrevista ao JL1 nesta sexta-feira (14) que, se eleito quer fortalecer os programas de saúde preventiva no interior do Pará. Rocha também falou sobre os políticas de eincentivo ao primeiro emprego para os jovens.

“Já existem os hospitais regionais, mas o que estamos acrescentando é o ‘Mais Clínicas’ que é justamente pra criar condições do cidadão comum ter mais acesso. Eles entram nos hospitais regionais quando já estão morrendo. Nós queremos fortalecer a saúde preventiva, com consulta e exames. Isso pode inclusive desafogar a pressão sobre os hospitais regionais. Essa questão do ‘Mais Clínicas’ é fundamental para evitar as graves doenças e fortalecer a saúde preventiva.”

Sobre a criação de um plano emergencial para criar novos empregos, o candidato destacou que o processo depende do desenvolvimento e crescimento econômico fortalecido por políticas de incentivo.

“Então nós vamos criar políticas públicas e incentivo para os vários negócios para que o Pará cresça, se desenvolva e gere emprego. Aos moldes de como o Lula fez no Brasil, com investimentos em políticas públicas como o PAC, o ‘Minha casa, minha vida’ e o ‘Luz pra Todos’. Aqui no Pará, a gente vai resolver o problema do primeiro emprego para juventude. Primeiro, criar incentivo para micro e pequenas empresas pra ter condições de atender o primeiro emprego. Em segundo é investir nas obras inacabadas, que vai dar alento para trazer de novo a construção civil, que é grande geradora de emprego. A outra questão é no campo, priorizar a agricultura familiar, que não só vai trazer paz no campo como vai criar renda no campo.”

Violência no campo

O candido do PT acredita também que é preciso resolver o problema dos conflitos agrários no Pará. Segundo ele, uma reforma agrária é necessaária para isso.

“Nós vamos resolver o problema do conflito na terra a medida que a gente vai assegurar terra para aqueles que nela querem trabalhar. É um absurdo a gente ver que aqueles assentamentos ou agrupamentos na beira das estradas não tem solução. Entra governo e sai governo e não tem solução para isso, mesmo a gente com tanta terra para dividir. Então vamos criar uma condição no Iterpa (Instituto de Terras do Pará) para a legalização das terras e depois vamos pegar as terras que tem para dividir e distribuir com os que mais precisam. Com isso, não só resolvemos o problema do conflito, como vamos gerar riqueza e distribuição de renda.”

Data das entrevistas